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A Cultura na África

A África é muito rica em costumes, danças, crenças, apesar de ter sofrido influências do séc. XV, período da colonização brasileira que foi palco de um cenário muito triste, quando mais de quatro milhões de homens e mulheres africanos escravizados oriundos de diferentes regiões da África cruzaram o oceano Atlântico nos porões de diversos navios negreiros.


Música na cultura africana
A cultura musical africana tem grande importância mundial. Ritmos originários da África subsaariana, em particular no Oeste da África, foram transmitidos através do tráfego de escravos pelo Atlântico e resultaram em estilos musicais como o samba, blues, jazz, reggae, rap, e rock n’ roll.
Grande parte das culturas tradicionais foi empobrecida como resultado de anos de negligência e supressão dos regimes coloniais. Existe agora um renascimento nas tentativas de redescobertas e valorização das culturas africanas tradicionais. Entretanto, em anos recentes, a cultura africana tradicional muitas vezes tem sido relacionada com a pobreza rural e agricultura de subsistência.


Danças Africanas
A dança: uma expressão perpendicular de um desejo horizontal dada aos africanos. Os africanos têm um talento nato, cadenciado no compasso coração, dando assim vida a dança. As danças típicas da áfrica são: kizomba, semba, Funaná, Kuduro, e dança tribal.

Kizomba: surgiu em Angola nos anos 80 e é uma versão eletrônica e urbana com origens no semba e no zouk das Antilhas. Cada vez mais popular nas pistas de dança em Portugal, é atualmente uma das mais importantes expressões da música de dança africana, sendo simultaneamente o gênero de dança e um estilo de música. Uma dança a dois, quente, suave, contagiante e sensual, que propicia uma verdadeira cumplicidade entre os corpos. Na dança, são importantes fatores as noções de tempo e contra-tempo, as transferências de peso, a sutileza da condução e a gestão das pausas e hesitações.

Semba: é uma dança de salão angolana urbana, surgiu em Angola nos anos 50/60. Também dançada a pares, caracteriza-se por ser uma dança de passadas, onde os cavalheiros têm um grande grau de improviso. É uma dança de divertimento em festas, dançada ao som da música que lhe dá o nome - Semba.

Funaná: É um gênero musical de Cabo Verde, originário da Ilha de Santiago e tocado com acordeão. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um batizado, uma festa religiosa) era sempre ao som deste ritmo. Pode ser dançado a par ou individualmente. É uma dança quente, apaixonante, acelerada…

Kuduro: proveniente também de Angola, é uma dança criativa que pode ser dançada de forma individual ou em grupo, ao som de música batida, de estilo tipicamente africano, criada e misturada geralmente por jovens. Em grupo é dançado sob a forma de Esquema, designando-se por Dança da Família, onde em coreografia coordenada o mesmo passo é repetido diversas vezes pelos participantes na dança.

Danças Tribais Africanas: danças e rituais que despertam o ritmo e as expressões corporais, que existem dentro de nós, inspirando o corpo e a alma se entrelaçam com dinamismo e alegria de viver. Dança de saltos atléticos, figurinos exóticos e ritmos de êxtase, é uma expressão fortíssima de sentimentos artísticos, emocionais e religiosos.

No vídeo abaixo, um clipe de um grupo musical africano chamado Bela Tchicola:



Artes na cultura africana


A cultura africana tem uma rica tradição artística representada por uma variedade de entalhos em madeira, trabalhos em bronze e couro. As artes africanas incluem esculturas, pinturas, cerâmica, máscaras cerimoniais e vestimentas religiosas. A cultura africana sempre deu ênfase na aparência das pessoas e, as jóias, colares, braceletes e anéis permaneceram como um acessório pessoal importante. De maneira similar, máscaras são feitas com desenhos elaborados e constituem parte importante da cultura africana. Máscaras são usadas em uma variedade de cerimônias e rituais.
Na maioria da arte tradicional da cultura africana, certos temas são recorrentes, como um casal, mulher com criança, homem com arma ou animal, e um forasteiro. O casal raramente exibe intimidades e pode representar ancestrais e fundadores da comunidade. A mulher com a criança retrata o desejo intenso das africanas de ter filhos. O homem com arma ou animal simboliza honra e poder. O forasteiro pode ser alguém de outra tribo ou outro país, sendo que quanto mais distorcido ele for, maior tenderá a ser suas diferenças com a cultura que o retratou.


Lendas e folclores na cultura africanaAs lendas e folclores representam a variedade de facetas sociais da cultura africana. Como em quase todas as civilizações e culturas, mitos de inundação circulam em diferentes partes da África. Por exemplo, de acordo com um mito pigmeu, Chameleon escutou um barulho estranho em uma árvore, cortou seu tronco e então de dentro dela saiu água em uma grande inundação que se espalhou por todo o mundo. O primeiro casal humano emergiu com a água.

Folclore é um gênero da cultura que se manifesta por costumes, lendas, tradições e festas. As manifestações folclóricas podem ser vistas através da sabedoria popular antiga, pela diversidade de dialetos, pela arte, pela diversidade de religiões e credos, pelos trajes, pelas músicas e por outros.


Culinária africana
A África, por ser um continente muito grande, possui a influências de vários outros povos em sua alimentação. Portanto é muito difícil definir uma culinária tipicamente africana, mas existem sim pratos característicos em algumas partes do continente.Podemos citar como exemplos de pratos da culinária africana:O Macarrao Bechamel (uma espécie de “torta” de macarrão); Foul (patê de fava); Calulu de peixe; Tarco; Pomba Recheada; Mussaká; Méchoui de cordeiro e Molouhia (sopa de verduras especial do Oriente Médio).


Arquitetura Africana
Existem muitos preconceitos com relação à arte africana e à África em geral. A denominação genérica de africano engloba maior quantidade de raças e culturas do que a de europeu, já que no continente africano convivem dez mil línguas, distribuídas entre quatro famílias, que são as principais. Isso torna difícil encontrar os traços artísticos comuns, embora, a exemplo da Europa, se possa falar de um certo aspecto identificador que os diferencia dos povos de outros continentes. A arquitetura africana teve um caráter utilitário, em vez de comunitário, e salvo raras exceções, nunca foi empregada (como no resto das civilizações) como representação de poder. Comum a todos os povos foi a utilização de materiais pertencentes à sua região geográfica e o uso intencional e comedido dos materiais em equilíbrio com o meio ambiente. Independentemente de sua hierarquia, todos possuíam o mesmo tipo de casa, não como expressão de igualdade, mas de pertinência ao mesmo grupo.

Cabanas circulares de construção tradicional - Gana

Os materiais utilizados variavam segundo a região, mas normalmente eram semelhantes: desde o barro até fibras secas tecidas, ou uma combinação de vários. De modo geral, o povoado se protegia com uma muralha de barro, que rodeava e marcava os limites da aldeia.O Grande Zimbábue é o que restou de um povoado, todo construído por uma muralha monumental. Centro de uma importante cultura dedicada à pecuária, seus muros medem quase 10 m de altura. O motivo de seu abandono repentino é desconhecido, embora sua lenda como santuário tenha persistido até o início deste século.
Mesquita de Mercadores de Sal - Timbuctu

Além das diferentes variações de choças de adobe e palha, existem na África outros estilos arquitetônicos autóctones. Os ashantis constroem grandes palácios e templos com paredes de barro sustentadas por uma armação de estacas. São numerosas as mesquitas erguidas desse modo, como a Mesquita ashanti de Larabanga, em Gana.



Autores: Dionísio Jr., Luiza Bouzon, Mariane Furtado, Mayumi Penteado, Paulo Gomes e Thais Peixoto.


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