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Economia da África


A África é o continente mais pobre do mundo. Cerca de 260 dos 783 milhões de habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial. O avanço de epidemias, o agravamento da miséria e os conflitos armados vêm levando esta região a um verdadeiro caos. Além disso, quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta vivem neste continente. O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial, e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo.

Em sua maioria, os africanos são tradicionalmente agricultores e pastores. A colonização européia aumentou a demanda externa de determinados produtos agrícolas e minerais próprios do continente. Para atendê-la, foram construídos sistemas de comunicação, introduzidos cultivos e tecnologia européia e desenvolvido um sistema de economia de intercâmbio comercial, que continua coexistindo com a economia de subsistência.

Embora um quarto do território africano seja coberto por florestas, grande parte da madeira só tem valor como combustível. Gabão é o maior produtor de okoumé, um derivado da madeira usado na elaboração de compensado (madeira em chapa). Costa do Marfim, Libéria, Gana e Nigéria são os maiores exportadores de madeira de lei. A pesca marítima, que é muito difundida e voltada para o consumo local, adquire importância comercial no Marrocos, na Namíbia e na África do Sul. A mineração representa a maior receita dentre os produtos exportados. A indústria de extrações minerais é um dos setores mais desenvolvidos em boa parte da economia africana. Além disso, Serra Leoa tem a maior reserva conhecida de titânio.

A nação mais industrializada do continente é a África do Sul, que alcançou relativa estabilidade política e desenvolvimento, possuindo sozinha 1/5 do PIB de toda a África. Porém, também já foram implantados notáveis centros industriais no Zimbábue, no Egito e na Argélia. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países, que se firma como o pólo mais promissor do continente.

Um novo relatório elaborado conjuntamente pelas Nações Unidas e a União Africana apela por um forte impulso na agricultura para promover o desenvolvimento econômico da África. O relatório afirma que a crise econômica global e a prevista longa recessão irão atingir duramente as economias africanas. Economistas dizem que a crise financeira já resultou numa menor procura das exportações na África e num forte declínio nos preços das mercadorias. O relatório indica que todos os grandes países industrializados adaptaram pacotes de estímulo econômico injetando bilhões de dólares nas suas economias para segurar empresas em dificuldades e aumentar a procura de bens e serviços.

Entretanto, a economista Halima Noor Abdi, da Comissão Econômica para África das Nações Unidas, disse que os países africanos não possuem recursos para suportar suas economias. "As implicações para a África são, atualmente, muito claras. Quando a recessão ou a crise financeira global começaram, as pessoas pensavam que pelo fato da África não estar integrada nos mercados financeiros mundiais, estas não teriam impacto no continente. Porém, agora descobriram que a crise financeira se tornou uma crise econômica que atualmente tem impacto na África de várias formas. A nossa parte do comércio mundial está indo abaixo." Além disso, Noor Abdi disse que haverá um declínio nos fluxos de capitais da África, incluindo investimentos diretos, ajudas financeiras e remessas de imigrantes. Acrescentou, também, que muitos africanos que vivem no estrangeiro poderão perder seus empregos, ficando com menos dinheiro para enviar às suas famílias.

O relatório chama atenção especial para a agricultura como forma de promover o desenvolvimento econômico. A economista Halima Noor Abdi afirmou também que isso faz sentido, pois oferece grandes perspectivas de criação de empregos, aumenta as receitas e gera a procura de produtos agrícolas e não agrícolas processados, estimulando o desenvolvimento e o crescimento nos setores de indústrias e serviços.

Autores: Lucas Avolio, Marcus Vinícius e Wanessa Barbosa.



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